sexta-feira, 18 de março de 2011

Identidade

Não existem verdades,
Nem as inverdades que julgo ver
Desconheço personalidades ou faces
desconsidero essências e tendências
Inexistentes...
Mesmo que influenciem meu viver
Não passam de colagens gastas
No vazio que venho a ser



Postando depois de um bom tempo...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Acordar

Suspiro a vida
Ainda respiro um sonho
Tristonho...
Quando o dia amanhecer
Aspiro o ar da manhã
Como quem cansa
Desta vã esperança
De um dia acontecer
Ilusão de um perfeito
Que aperta meu peito
Tão simples desejo...
Que anseio por viver

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Melodia

Que melodia tocará meu coração?
No amanhã incerto além da imaginação
No crepúsculo e na aurora de cada sentimento
No tempo incerto além de minha razão
A que passo baterá meu peito
No deleito de um amor juvenil
No ritmo ardente de uma paixão
No suspiro final da ultima palpitação
Bate forte esse sentimento
No fundo da alma queima incessante
No anseio mais profundo que não acalma
No meio da tormenta de emoção
Saber enfim...
Que melodia tocará meu coração

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

sentimento

Não quero esse sentimento,
Comprado, vendido
Não passa de uma obrigação
Prefiro ter vivido
E até ter sofrido
Do que viver na ilusão
Um sentimento que vai além
Aquém de meu peito
Mais que um deleito
Descrito e reescrito
Um imaginado idealizado
Sentido sem sentido
Tão único em cada ser
Massificado perde a essência,
Amar é só para quem viver

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Hoje não tem filósofo, nem poeta, quem escreve sou eu, Túlio, por uma exceção.

Por mais que vivas tantas emoções
Sobreviva a tormentas e monções
Parece impossível lidar com a tristeza...
Não sei se tenho alguma certeza
Não sei se a morte é uma penitencia
Só sei de minha impotência
Seriam as intermitências da morte?
Não importa fraco ou forte...
Tudo padece, envelhece, enfim falece...
Para a morte não tem prece


não é uma homenagem, não é um lamento, só mais um sentimento...

lírico

Não sou eu, nem meu, nem teu
Inerente ao mundo
Além de qualquer vontade
Sequer é uma verdade
O lírico não pertence ao “eu”
Nem o “eu” se limita ao lírico
Busco a essência de meu espírito
A verdade além do dito
Brincando com o poeta em meu peito
Deleito-me nas tempestades da alma
Uso do verbo para criação
Reflito no verso meu coração

...

Eu sei que tudo passa
E já se foi...
Se foi...
O brilho do olhar
A dor no coração
O peso em meu pensar
Nada existe
O futoro além do momento
Sequer a linha do tempo
Ou qualquer outra emoção
Vazio da mente...
Assim... inconsequente,
Mais uma vítima da paixão