Suspiro a vida
Ainda respiro um sonho
Tristonho...
Quando o dia amanhecer
Aspiro o ar da manhã
Como quem cansa
Desta vã esperança
De um dia acontecer
Ilusão de um perfeito
Que aperta meu peito
Tão simples desejo...
Que anseio por viver
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Melodia
Que melodia tocará meu coração?
No amanhã incerto além da imaginação
No crepúsculo e na aurora de cada sentimento
No tempo incerto além de minha razão
A que passo baterá meu peito
No deleito de um amor juvenil
No ritmo ardente de uma paixão
No suspiro final da ultima palpitação
Bate forte esse sentimento
No fundo da alma queima incessante
No anseio mais profundo que não acalma
No meio da tormenta de emoção
Saber enfim...
Que melodia tocará meu coração
No amanhã incerto além da imaginação
No crepúsculo e na aurora de cada sentimento
No tempo incerto além de minha razão
A que passo baterá meu peito
No deleito de um amor juvenil
No ritmo ardente de uma paixão
No suspiro final da ultima palpitação
Bate forte esse sentimento
No fundo da alma queima incessante
No anseio mais profundo que não acalma
No meio da tormenta de emoção
Saber enfim...
Que melodia tocará meu coração
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
sentimento
Não quero esse sentimento,
Comprado, vendido
Não passa de uma obrigação
Prefiro ter vivido
E até ter sofrido
Do que viver na ilusão
Um sentimento que vai além
Aquém de meu peito
Mais que um deleito
Descrito e reescrito
Um imaginado idealizado
Sentido sem sentido
Tão único em cada ser
Massificado perde a essência,
Amar é só para quem viver
Comprado, vendido
Não passa de uma obrigação
Prefiro ter vivido
E até ter sofrido
Do que viver na ilusão
Um sentimento que vai além
Aquém de meu peito
Mais que um deleito
Descrito e reescrito
Um imaginado idealizado
Sentido sem sentido
Tão único em cada ser
Massificado perde a essência,
Amar é só para quem viver
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Hoje não tem filósofo, nem poeta, quem escreve sou eu, Túlio, por uma exceção.
Por mais que vivas tantas emoções
Sobreviva a tormentas e monções
Parece impossível lidar com a tristeza...
Não sei se tenho alguma certeza
Não sei se a morte é uma penitencia
Só sei de minha impotência
Seriam as intermitências da morte?
Não importa fraco ou forte...
Tudo padece, envelhece, enfim falece...
Para a morte não tem prece
não é uma homenagem, não é um lamento, só mais um sentimento...
Sobreviva a tormentas e monções
Parece impossível lidar com a tristeza...
Não sei se tenho alguma certeza
Não sei se a morte é uma penitencia
Só sei de minha impotência
Seriam as intermitências da morte?
Não importa fraco ou forte...
Tudo padece, envelhece, enfim falece...
Para a morte não tem prece
não é uma homenagem, não é um lamento, só mais um sentimento...
lírico
Não sou eu, nem meu, nem teu
Inerente ao mundo
Além de qualquer vontade
Sequer é uma verdade
O lírico não pertence ao “eu”
Nem o “eu” se limita ao lírico
Busco a essência de meu espírito
A verdade além do dito
Brincando com o poeta em meu peito
Deleito-me nas tempestades da alma
Uso do verbo para criação
Reflito no verso meu coração
Inerente ao mundo
Além de qualquer vontade
Sequer é uma verdade
O lírico não pertence ao “eu”
Nem o “eu” se limita ao lírico
Busco a essência de meu espírito
A verdade além do dito
Brincando com o poeta em meu peito
Deleito-me nas tempestades da alma
Uso do verbo para criação
Reflito no verso meu coração
...
Eu sei que tudo passa
E já se foi...
Se foi...
O brilho do olhar
A dor no coração
O peso em meu pensar
Nada existe
O futoro além do momento
Sequer a linha do tempo
Ou qualquer outra emoção
Vazio da mente...
Assim... inconsequente,
Mais uma vítima da paixão
E já se foi...
Se foi...
O brilho do olhar
A dor no coração
O peso em meu pensar
Nada existe
O futoro além do momento
Sequer a linha do tempo
Ou qualquer outra emoção
Vazio da mente...
Assim... inconsequente,
Mais uma vítima da paixão
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
um nome...
Nome chamado silenciosamente
Sufocado na calada da noite
Nome dito, escrito,
Lembrado, esquecido
Alcunha jocosa ou identidade do “Eu”
Vai e vem e o nome fica
Implica com a identidade
Mentira ou verdade
O nome faz, enfim desfaz
Pois no fim...
É só a superfície do ser
Sufocado na calada da noite
Nome dito, escrito,
Lembrado, esquecido
Alcunha jocosa ou identidade do “Eu”
Vai e vem e o nome fica
Implica com a identidade
Mentira ou verdade
O nome faz, enfim desfaz
Pois no fim...
É só a superfície do ser
sábado, 14 de agosto de 2010
Silêncio
Dito o não dito
Explícito sem palavras
Silencio inato
Implícito na alma
Um olhar, um gesto
Se agita, se acalma
Sem pressa, se expressa
Verdadeira essência
Só a o sentimento; atento
Só o calor que importa
Explícito sem palavras
Silencio inato
Implícito na alma
Um olhar, um gesto
Se agita, se acalma
Sem pressa, se expressa
Verdadeira essência
Só a o sentimento; atento
Só o calor que importa
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
admiração eterna...
A ti minha musa, minha inspiração
Mais uns versos de admiração
Eterno amor de teu amante
Mesmo que por um instante
No mais profundo de meu sonhar
Enquanto andas pela noite
Bela, soturna, serena
Lua terna que brilha no céu
Lua bela que ilumina meu sonho
Só teu sorriso me faz feliz
Mais uns versos de admiração
Eterno amor de teu amante
Mesmo que por um instante
No mais profundo de meu sonhar
Enquanto andas pela noite
Bela, soturna, serena
Lua terna que brilha no céu
Lua bela que ilumina meu sonho
Só teu sorriso me faz feliz
domingo, 8 de agosto de 2010
dedicado a várias pessoas
Essa inquietação incosntante
Ansiedade que aflige a alma
Chama que não se acalma
Sentir saudade não é o bastante
Sofrido, comemorado, vivido
Assim se vão meus momentos
Essa falta que me causa desalento
Nostalgico instante que foi perdido
Tempo de novamente conviver
Ansiosa aproximação
Que faz palpitar o coração
De um poeta do anoitecer
Ansiedade que aflige a alma
Chama que não se acalma
Sentir saudade não é o bastante
Sofrido, comemorado, vivido
Assim se vão meus momentos
Essa falta que me causa desalento
Nostalgico instante que foi perdido
Tempo de novamente conviver
Ansiosa aproximação
Que faz palpitar o coração
De um poeta do anoitecer
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
só me é necessária a lembrança para que um momento seja especial
Não existe tempo perdido
No coração de quem ama
Não se engana
Memorias, pensamentos, momentos
Nem nada daquilo que dizes
A memoria existe
O pensamento insiste
O o momento persiste
Ecoa em meu coração
Para sempre e sempre
Emquanto houver emoção
os momentos vão e as lembranças ficam =]
No coração de quem ama
Não se engana
Memorias, pensamentos, momentos
Nem nada daquilo que dizes
A memoria existe
O pensamento insiste
O o momento persiste
Ecoa em meu coração
Para sempre e sempre
Emquanto houver emoção
os momentos vão e as lembranças ficam =]
sábado, 31 de julho de 2010
essa é uma das poesias que escrevo enquanto ando de onibus
Não existe amar sem sofrer
Não existe entregar sem doer
Neste momento
Na garganta enlaça o sentimento
Vem a temida solidão
Que anseia somente por aquela pessoa
Meu terno amor adolescente
Ou da paixão o calor ardente
Que aflige, que acalma
Que consome a alma
Neste contraste barroco
De um poeta torto
E de seu oco coração
Imerso na própria contradição
o pior é tentar entender o que foi escrito em meio aos solavancos da viagem =]
Não existe entregar sem doer
Neste momento
Na garganta enlaça o sentimento
Vem a temida solidão
Que anseia somente por aquela pessoa
Meu terno amor adolescente
Ou da paixão o calor ardente
Que aflige, que acalma
Que consome a alma
Neste contraste barroco
De um poeta torto
E de seu oco coração
Imerso na própria contradição
o pior é tentar entender o que foi escrito em meio aos solavancos da viagem =]
pensamentos perdidos...
Filosofias baratas
Noites ingratas
Imerso em pensamentos
Tanto discutir o nada
E nada discutir o tudo
Noites ingratas
Imerso em pensamentos
Tanto discutir o nada
E nada discutir o tudo
domingo, 18 de julho de 2010
escrevi com titulos de Saramago no dia da morte dele
Homenagem a Saramago
No meio de tantos ensaios
Anseios sobre a natureza humana
Todos os nomes que vem
Memórias de tempos
Indignos conventos
Pequenas memórias
Na bagagem deste viajante
Afundam como uma jangada de pedra
Perdem-se em meus pensamentos
Frente a cegueira da alma
Pergunto onde está a lucidez
Loucura que como a morte
Não poupa nem o rei
Em viver como um homem duplicado
Viver guiados pelo evangelho
Temer o pecado que cometeu Caim
Pois frente as intermitências da morte
Levantar do chão já não é possível
uma singela homenagem a um grande escritor
No meio de tantos ensaios
Anseios sobre a natureza humana
Todos os nomes que vem
Memórias de tempos
Indignos conventos
Pequenas memórias
Na bagagem deste viajante
Afundam como uma jangada de pedra
Perdem-se em meus pensamentos
Frente a cegueira da alma
Pergunto onde está a lucidez
Loucura que como a morte
Não poupa nem o rei
Em viver como um homem duplicado
Viver guiados pelo evangelho
Temer o pecado que cometeu Caim
Pois frente as intermitências da morte
Levantar do chão já não é possível
uma singela homenagem a um grande escritor
meio filósofo, meio poeta
Meio poeta meio filósofo
Ser incompleto
Desapego pendente
Inclinado para o apego
Sob a luz da reflexão
No calor da emoção
Dualidade condizente
Com esse coração que inflama
Que no fundo sabe que ama
Embora nunca saiba o que é amor
Seja como for
Pode ser calor, dor, fulgor
Contato, atrito restrito ao tato
Laço mais fundo que a alma
Sentimento forte que não acalma
Posso dizer tudo
Posso dizer nada
Mentiras vastas desenfreadas
Daquilo que não se pode descrever
Ser incompleto
Desapego pendente
Inclinado para o apego
Sob a luz da reflexão
No calor da emoção
Dualidade condizente
Com esse coração que inflama
Que no fundo sabe que ama
Embora nunca saiba o que é amor
Seja como for
Pode ser calor, dor, fulgor
Contato, atrito restrito ao tato
Laço mais fundo que a alma
Sentimento forte que não acalma
Posso dizer tudo
Posso dizer nada
Mentiras vastas desenfreadas
Daquilo que não se pode descrever
sábado, 17 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
é raro escrever algo sobre amor...
quero falar de amor
do calor em meu peito
da ansiedade, dessa vontade
das palavras mal formadas
de mais um louco apaixonado
de um tolo afogado
em meio a este mar de emoção
vá e ame,
com cada gota de meu ser
cada respirar em meu viver
dedicado a meu amor
insegurança, incerteza...
em viver este sentimento
ficar preso neste enlance
fazer tudo que está em meu alcance,
para estar do seu lado
mão a mão
toque a toque
viver a felicidade
brincar com a eternidade
sentir esse calor
para enfim falar de amor
No fim da madrugada eu vejo o sol nascer e...
Na madrugada nua
Lá se vai à lua
Lá se vai o vento
Lá se vai o som
O silencio canta na noite
Em meu madrugar
E a vida retorna
Com os pássaros a cantar
Já posso sentir o calor
Do sol que volta de seu “se por”
Começa mais um dia
E eu continuo aqui a pensar
Lá se vai à lua
Lá se vai o vento
Lá se vai o som
O silencio canta na noite
Em meu madrugar
E a vida retorna
Com os pássaros a cantar
Já posso sentir o calor
Do sol que volta de seu “se por”
Começa mais um dia
E eu continuo aqui a pensar
para começar eu vou escrever sobre o que sinto quanto a escrever
primeira de muitas eu espero... não posso comentar pois o verso é autoexplicativo
Escrever sobre escrever
Dito escrito
Em cada linha, em cada verso
Cada vez que me expresso
Dito chorado
Escrito pela melancolia
De uma alma que anseia em desabafar
Dito jocoso
Caprichoso em sua essência
Que em sua existência
Ocupa meu pensar
Dito não dito
Mesmo não escrito
Não para de gritar
Dito do meu amor
Que aquece meu peito
Do qual sou suspeito
Para poder falar
Dito pela alma
Prometido a meu ser
Que não parara de escrever
Enquanto esse coração palpitar
Escrever sobre escrever
Dito escrito
Em cada linha, em cada verso
Cada vez que me expresso
Dito chorado
Escrito pela melancolia
De uma alma que anseia em desabafar
Dito jocoso
Caprichoso em sua essência
Que em sua existência
Ocupa meu pensar
Dito não dito
Mesmo não escrito
Não para de gritar
Dito do meu amor
Que aquece meu peito
Do qual sou suspeito
Para poder falar
Dito pela alma
Prometido a meu ser
Que não parara de escrever
Enquanto esse coração palpitar
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